Fechada desde março de 2020, o principal cartão postal de Bonito voltou a receber visitantes neste domingo (14), com uma homenagem aos trabalhadores da saúde, que foram os primeiros a descer as escadarias do atrativo, antes da abertura oficial, prevista para esta quinta-feira (18).
Foram cerca de 14 profissionais, que representaram o setor na inciativa da Secretaria de Turismo, para reabertura da Gruta. “Nossos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia do Coronavírus foram os primeiros a visitar a Gruta. Isso é uma forma de demonstrar nosso reconhecimento ao trabalho que eles vêm desenvolvendo de forma brilhante e humizada”, destacou a secretária da pasta, Juliane Ferreira Salvadori.
Nesta terça-feira (16) de março será realizado o Famtour para os agentes e na quarta-feira (17) será reservado para à imprensa.
Conforme matéria divulgada pelo Bonito Mais, a entrada da Gruta terá um acréscimo de 40% a 46%, conforme calendário de baixa e alta temporada. Os novos valores serão de R$ 90 e R$ 130, em baixa e alta temporada respectivamente. Antes do fechamento do atrativo eram de R$ 64 e R$ 89, conforme apurado com agências de turismo da cidade.
A Secretária de Turismo destacou ainda, que a reabertura é resultado de um trabalho de dois meses, desenvolvido entre diversas instituições. “Nossa gestão, em dois meses, entrega mais um resultado para todo o trade turístico que é a reabertura da visitação turística na Gruta do Lago Azul”.
A reabertura do principal atrativo de Bonito foi condicionada a uma serie de fatores, além da pandemia. Por se tratar de uma cavidade natural subterrânea, o direito de gerir e explorar o atrativo seria da União, que concedeu cessão onerosa ao Município em publicação no Diário Ofiicial da União do dia 20 de janeior. O contrato foi oficializado um mês depois e garante ao SPU o repasse de 20% do valor arrecado com a entrada, além de R$ 33 mil anuais.
Além disso, a trilha de acesso à Gruta do Lago Azul, assim como os sanitários, estão localizados no perímetro da unidade de conservação gerida pelo Estado, portanto era necessária também autorização do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que foi publicada no dia 20 de fevereiro.
Com isso, do total do valor arrecado com o voucher, 20% fica para União, 10% para Estado, 20% para as Agências, 20% para os Guias e 30% para o Município.