A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Bonito ganhará uma nova sede. O terreno de 4.000 metros quadrados para a construção do prédio foi doado pela Prefeitura Municipal.
O projeto foi uma iniciativa de entidades ambientais e do Comando da Polícia Militar Ambiental. A doação foi proposta pelo executivo de Bonito e aprovada pela Câmara Municipal.
O terreno fica no bairro Tarumã, no km da rodovia MS 178. Com a doação, o Comando Geral da Polícia Militar determinou que a seção de projetos confeccionasse o projeto arquitetônico da obra.
Concluído, o projeto soma 630 metros quadrados constituídos, com diversas salas, depósitos e amplo auditório, além de um museu para realização de trabalhos de Educação Ambiental.
Para desenvolvimento da obra, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena), que já possui parceria em trabalhos conjuntos de Educação Ambiental com a PMA em Bonito e Corumbá, negociou com escritório de engenharia o acompanhamento voluntário dos trabalhos de finalização do projeto estrutural, hidrossanitário, elétrico e a readequação da arquitetura.
O engenheiro civil João Jarbas Lemes Junior, proprietário da empresa “JBL engenharia”, que também é ambientalista e nascido em Bonito, aceitou voluntariamente apoiar e concluiu o projeto. Traçou plano de construção sustentável, com a indicação de materiais ecológicos e sistemas ambientais como: captação de água da chuva, aproveitamento de luz e ventilação natural e tratamento ecológico de esgoto.
A obra que custará aproximadamente R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) terá ajuda da Prefeitura Municipal de Bonito e do Ministério Público Estadual (MPE), a partir da destinação de recursos dos Termos de Ajustamentos de Conduta, ou seja, o dinheiro arrecadado em acordos feitos durante autuações em crimes e infrações ambientais efetuados pela PMA na região serão usados na construção.
A previsão de início das obras ficou para o mês de setembro deste ano (2021).
Em nota, à PMA reforçou que Bonito é dotado de belezas naturais e representa um aporte turístico elevado no Estado. O agronegócio crescente na região também tem sido responsável pelo crescimento da economia do município, mas também por preocupações ambientais. No contexto de belezas naturais e para a exploração sustentável e equilibrada dessas, bem como a manutenção do equilíbrio do ambiente com o agronegócio, há a necessidade de vigilância constante.
“Dessa forma o fortalecimento e aperfeiçoamento do principal órgão de fiscalização, que é a PMA, deve ser constante. Além disso, a Polícia Militar Ambiental possui um dos principais projetos de Educação Ambiental não-formal no Estado, que atende a mais de 20 mil alunos anualmente”.