Prevista para começar em 12 de dezembro, a cobrança da Taxa de Conservação Ambiental em Bonito foi adiada pela Prefeitura Municipal. A mudança de data precisou ser feita em virtude a um falhas no software que emitiria o comprovante dos valores e também para atender um pedido da ABAETUR (Associação Bonitense de Agências de Ecoturismo).
Ainda não há data para implantação da taxa ambiental, mas deve ser definida ao longo das próximas semanas, durante reuniões entre a Secretaria de Governo, a SECTUR (Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio), Procuradoria Jurídica Municipal e representantes da ABAETUR. Apesar disso, já é certo que a cobrança só deve começar em 2023.
Enquanto isso, as equipes tentam alinhar da melhor maneira possível, a estratégia de implantação da taxa na capital do ecoturismo.
A exemplo de outros destinos turísticos do país, Bonito cobrará taxa de R $7,00 por pessoa, por dia no município. Esse valor, no entanto, será pago apenas para os dias em que o visitante realizar alguma atividade nos atrativos turísticos. Ou seja, caso opte por ficar o dia no hotel ou passeando pela cidade, não vai pagar.
Segundo a prefeitura, a Taxa de Conservação Ambiental foi criada com o objetivo de garantir a execução mais eficiente de políticas públicas municipais de gestão ambiental, voltadas para a conservação de um dos ecossistemas mais raros do país: onde se tem um ambiente de rochas calcárias que permitem a existência de rios e córregos de águas cristalinas nos biomas de Mata Atlântica e Cerrado, cheios de cavernas, fauna e flora característicos.
“O município precisa investir muito em meio ambiente para que seja possível garantir a longevidade do Destino Turístico. E isso significa investimentos em restauração de seus córregos urbanos, conservação de solo para proteger os Rios Cênicos e seus afluentes, além de fortalecer a qualidade do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e rurais. São muitos desafios e que envolvem desde a ampliação da equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, até a mudança de legislação e implantação de grandes projetos estruturantes. Por isso os recursos da Taxa são indispensáveis para o Destino Turístico”, afirma a secretária de Meio Ambiente, Ana Cristina Trevelin.
O valor será revertido em assistência médica e seguro para os visitantes, além da destinação para as políticas públicas municipais de gestão ambiental.