Segundo caso em um mês: fazendeiro é multado em R$ 25 mil por danos ambientais ao Rio da Prata

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O Rio da Prata voltou a turvar após chuvas na região e mais um proprietário rural foi autuado por má conservação do solo que resulta em degradação ambiental do rio. No dia 14 de abril, uma proprietário rural de 58 anos, morador de Dourados, também foi multado em R$ 18 mil pelo mesmo crime ambiental.

Desta vez, o responsável pela propriedade é um morador de Campo Grande, de 79 anos. O crime foi descoberto após o Rio da Prata turvar com a chuva de quarta-feira (5) e Policiais Militares Ambientais de Jardim realizarem fiscalização em propriedades rurais para localizar as fontes do problema.

Na fazenda, que fica a 37 km da cidade, foram identificados processos erosivos do tipo ravinas e voçorocas, de onde há carreamento de sedimentos ao rio. Na vistoria, a PMA verificou que a falta de conservação do solo, pela não dotação de medidas protetivas como terraceamento e outras, geraram o problema ambiental e, além disso, o pisoteio do gado nas áreas de matas ciliares que não estavam protegidas, também contribuía com a degradação da área.

Processos erosivos.

O proprietário foi autuado administrativamente e multado em R$ 25 mil por degradação de área de preservação permanente e poderá responder por crime, com pena prevista de um a três anos de detenção, além de ter que apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA), junto ao órgão ambiental, dessa nova área também. Os autos também serão encaminhados ao Ministério Público para possível abertura de ação civil pública de reparação dos danos ambientais.

14 de abril – O Rio da Prata, em Jardim turvou com chuvas da última semana, o que motivou a Policia Militar Ambiental a realizar novas ações fiscalizatórias nas propriedades rurais do município. A origem do problema foi localizada nesta quarta-feira (14), em uma fazenda, distante 36 km da cidade.

Conforme nota da PMA, no local foram identificados processos erosivos do tipo ravinas e voçorocas, que carregaram sedimentos ao rio, causando a turbidez da água. Na vistoria, a PMA verificou que a falta de conservação do solo, pela não dotação de medidas protetivas ,como terraceamento e outras, geraram o problema ambiental, aliada ainda ao pisoteio do gado.

O proprietário da fazenda, um pecuarista de 58 anos, residente em Dourados, foi autuado administrativamente e multado em R$ 18.9 mil, além de apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA), junto ao órgão ambiental.

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