Durante entrevista à Capital FM, nesta sexta-feira, 27, o prefeito de Miranda, Fábio Florença (PDT) respondeu a questionamentos sobre a ação da Prefeitura para atender às demandas decorrentes dos danos causados pela tempestade que assolou a cidade nos dias 14 e 15 de maio, causando destelhamento de casas, queda de árvores e interrupção no fornecimento de energia e de água em diversos bairros da cidade e também em aldeias indígenas.
“A prioridade é atender às famílias que estão precisando. A torre de televisão é prioridade num segundo momento”, afirmou Florença, em resposta ao questionamento sobre a recuperação da torre de televisão do município, que foi totalmente destruída pelos ventos. “Foi perda total”, ressaltou o prefeito na conversa com os apresentadores Júlio Cesar e Anderson Benites, do programa Rádio Capital Notícias, explicando que levantamentos prévios indicam que a recuperação total da torre de TV do município pode custar cerca de R$ 400 mil. “Eu vou ser bem sincero: não vou deixar a prioridade de ajudar as pessoas que estão sem telha, sem condições, para fazer a torre de imediato. Vai ser feito, mas no tempo que dê certo. A prioridade é para aquelas pessoas que estão precisando da sua telha”, afirmou Fábio Florença. “Não quer dizer que vamos deixar de fazer, mas tudo tem seu momento”, completou.
Segundo Fábio, a equipe da Prefeitura está trabalhando para que, nos próximos dias, sejam entregues, com “a maior rapidez possível”, telhas para recuperação de coberturas das residências atingidas. “A prioridade serão as famílias mais carentes”, ressaltou o prefeito durante a entrevista.
O prefeito disse que espera que, em dez dias, as telhas comecem a ser entregues para as famílias que estão sendo acompanhadas pelas equipes da Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e a Defesa Civil realizaram 432 cadastros de famílias que foram atingidas de alguma forma pela tempestade. Destas, 157 tiveram danos com roupas perdidas e receberam doações de agasalhos, roupas e água potável – doações estas realizadas pela própria comunidade e organizadas pela Prefeitura. Outras 275 necessitam de reparos em danos causados em suas residências e também receberam doações.
Não há famílias desabrigadas e não houve vítimas fatais.
Agora, uma equipe formada por engenheiros, profissionais da Defesa Civil e assistentes sociais, realizam visitas e compõem relatórios que ajudam a dar um raio-x da situação. “Isso tudo é necessário porque precisamos fazer as coisas com responsabilidade e transparência, gerindo recursos públicos. Mas sabemos que devemos fazer isso com a maior rapidez possível para garantir que as famílias sejam atendidas com agilidade. E estamos trabalhando para isso, fazendo mutirões e plantões”, finalizou Fábio Florença