Dependência emocional

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A dependência emocional se tornou um termo muito comum e utilizado, mas sobre sua gravidade não se é comentado. Precisamos parar de romantizar o casal que não é mais um casal e mesmo assim continuam juntos por anos; ou aquela pessoa que não consegue sair da casa dos pais ou viver sem uma das figuras (mãe ou pai); (é claro que estes exemplos não são regras, nem todas as pessoas que passam por isso são dependentes emocionais)

Será que todo dependente emocional, gostaria de ser dependente? Por que para estas pessoas é tão difícil ficar sozinha ou se ver dando conta de fazer muitas coisas sozinha?

O dependente emocional tenta suprir a falta de afeto da sua infância em uma terceira pessoa na fase adulta, por tal motivo fica submisso, fazendo tudo o que o outro quer, justamente para não perder a figura pela qual é dependente; quando está longe do outro, sente abstinência, uma necessidade muito grande em  estar com a pessoa; Não consegue se posicionar nos relacionamentos, sente vazio, medo da solidão, não gosta de ser frustrado; Falta de consciência sobre seus problemas, sensação de estarem presos ao relacionamento e de  que não conseguirão deixá-lo; Conflitos de identidade, foco excessivo no outro e autonegligência; e Assume toda a responsabilidade pelos acontecimentos e necessidade de ajudar o parceiro, tentando resolver todos os problemas e deixando os seus de lado.

Estes são alguns sintomas de pessoas dependentes. E, quando o outro rompe esse laço afetivo, o dependente emocional sofre de maneira intensa, é como se uma parte dele não existisse mais. Logo após essa partida, o dependente buscará outra pessoa para ocupar esse espaço, aliviando assim sua dor interna e “tampando o seu vazio interno” de maneira não saudável novamente. O ciclo irá continuar, até a procura de uma ajuda profissional ou não.

O dependente sente dificuldade em terminar relacionamentos, sair de emprego, sair da casa dos pais, sente dificuldade de romper qualquer laço afetivo, pois não consegue se ver tendo equilíbrio emocional sozinho precisando sempre de uma pessoa, o medo da solidão toma conta da sua vida e a partir disso toma suas decisões.

E, se você se vê nessa situação ou conhece alguém, procure ajuda psicológica.

Adini Kecy Matias Costa, é psicóloga graduada pela Universidade Anhanguera-Uniderp Matriz, em 2017, em Campo Grande/MS, pelo método PBL (Projects Based Learning) em que a aprendizagem é realizada a base de problemas, sendo o modelo Internacional de inovação de ensino, utilizado pelas melhores Universidades do mundo, como a Harvard e a Massachusetts Institut of Technology (MIT). Atualmente atua na área clínica, no Instituto Carol Valdes, em Campo Grande, atendendo crianças, adolescentes e adultos, focando na qualidade de suas relações e no alívio de sua dor interna.

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