Por Tania Maria Pellin
Como as palavras usadas adequadamente formam lindos textos, água e vida se completam de forma perfeita. A água é essencial para que a vida seja manifesta. Sem a existência deste líquido precioso a vida não se faz. É inexistente.
Por muitos séculos foi atribuído aos deuses da antiga mitologia greco-romana tudo o que acontecia em relação a fenômenos que o homem não conseguia explicar, e, claro atribuíram a tais um caráter mitológico. Mas eis que o homem começa a indagar a existência dos fenômenos naturais, e a se perguntar qual a explicação para que tais ocorressem.
Surge então a Filosofia, Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo grego, honra a ele atribuído, por elaborar uma explicação de forma racional sobre o princípio, e a natureza sem recorrer a mitologia.
Tales acreditava que a água era o elemento primordial, era o fundamento sobre tudo o que perdura. Ele acreditava que todas as coisas que existiam proviam da água, para ele, ela é o começo,e o fim.
Podemos compreender o pensamento de Tales, a água passa por várias transformações, mas não perde sua essência. Sempre retorna ao início.
Consegues perceber como o pensamento de tal filósofo nos destina aos braços de Jesus? “E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. ”(Apocalipse 21.6) Tales atribuiu a água o princípio de tudo.
O texto contido no livro de João capítulo 4, versos 5 ao 14 narra uma história interessante, fala sobre uma mulher samaritana que foi a busca de água. Ela vai até o poço de Jacó. Mas algo inesperado acontece com esta mulher samaritana, ela é surpreendida.
Ali, em um local habitual ela tem um encontro. Ela jamais imaginara, que aquele simples ato de ir ao poço, mudaria para sempre a história da sua vida.
Em um encontro não planejado, próximo ao poço de Jacó, esta referida mulher se encontra com um jovem de puro semblante, um horário pouco provável para um homem estar junto ao manancial de águas.
Foi assim com a mulher samaritana que, em busca de água para saciar a sua sede natural, no poço de Jacó, encontrou-se com Jesus, o Único capaz de saciar a sede espiritual que havia no seu interior. E, a partir desse encontro com a verdadeira água viva, ela teve sua vida transformada perpetuamente.
Na época atual, quando tantos se distanciam da presença de Deus, por motivos inexplicáveis, precisamos compreender que, por mais que consigamos saciar nossa sede natural por alguns momentos, com prazeres momentâneos, voltaremos a sentir sede, e, somente Cristo pode matar nossa sede eternamente. É Nele que somos perdoados e justificados.
Cristo é a água viva, fonte eterna pela qual anseia nosso coração, por isso, nos convida todos os dias: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. ” (João 7.37)
Sacie a sede que sentes, Jesus está junto ao poço, esperando por você!
Ainda há tempo.