Olhe para a Cruz!

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                                                        Tania Maria Pellin

Olhar para a cruz deveria ser rotina, nos espelharmos em Alguém tão sublime, ter intimidade com Ele, correr para Seus braços no momento em que perdemos o chão e acreditar que podemos vencer, simplesmente, vislumbrando a Jesus. Mas, habitualmente, diante dasadversidades que passamos nos afastamos da Sua doce presença. Julgamos não sermos merecedores de tais provações. Avaliamos as circunstancias, e, nos colocamos como mal-afortunados não dignos de tais conflitos. Negamos o obvio, nossa falha, nossos preconceitos, a falta de perseverança, entre outras inúmeras situações.Falhamos. Diante de tal falha, supomos que estamos sozinhos, abandonados.

Mas, pare um pouco e reflita, será mesmo que somos totalmente inocentes diante das aflições as quais nossa alma se aprisionou? Temos o livre arbítrio, “Podes escolher segundo tua vontade, porque te é dado” (Torá  Moisés 3:17).Deus nos disse, por intermédio de Seus profetas, que somos livres para escolher o bem ou o mal. Podemos escolher a liberdade e a vida eterna, seguindo Jesus Cristo.

Muitas vezes, nossas escolhas não são adequadas ao nosso modo de vida, por precipitação acabamos fazendo a nossa vontade, não temos a mínima paciência para esperar em Deus. O tempo Dele, não condiz com o nosso. Resultado desta pressa: “sofrimento”.

Pare, e comigo agora, retroceda na história. Pense no jovem galileu que foi levado ao tribunal sem ter cometido crime algum. Pratique um pouco a empatia por alguns instantes. Imaginou? Se fosse você? Que sentimentos tomariam conta do seu emocional? Como seria o seu semblante? Que pensamentos passariam pela sua imaginação?

Não suportaríamos não é mesmo? Por este motivo o filho de Deus precisou vir. Seria demais para qualquer humano. Não estamos preparados para grandes renúncias. Muitas das vezes nem para as pequenas.

Este jovem carregou injustamente uma pesada cruz, castigo este, que era imposto a um pecador. E você sabe o que a tornou tão pesada à cruz? Sim, os nossos pecados, as nossas falhas, o nosso egoísmo, a falta de fé, de caráter entre tantos outros.

Pense nas chicoteadas que Ele assentiu pelo caminho. Na coroa de espinhos que lhe colocaram.  O sol escaldante, o calor, a sede que sentia. A humilhação que Ele sofreu. A dor.  A renúncia de seus seguidores. Os mesmos, que naquelas ruas em outrora, passavam com Ele andavam livremente, eram curados, ouviam palavras falando do amor. Agora, neste mesmo lugar o sofrimento toma conta, estes apreciadores o condenam.

Ele tinha tanto amor… e ainda tem.  Até mesmo um copo de água lhe foi negado. Água fonte da vida, naquele momento ele deixava sua vida por onde passava, a cada ferimento que recebia, semeava a esperança, se doou por amor.  Um amor incondicional. Amor que não encontramos aqui neste mundo terreno.

Naquela cruz, Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Gálatas 3:13. A cruz era o que existia de mais humilhante para o ser humano naquela época. Imagine o opróbrio, que Cristo foi submetido, pois a cruz era sinônima de algo impuro, onde os maiores pecadores e criminosos recebiam como pena, a crucificação.

Precisamos nos voltar para a cruz, entender o significado da mesma através de Jesus. Hoje somos livres do pecado, podemos escolher entre crer e ter uma vida segundo os propósitos Cristãos, ou rejeitar tudo que foi vivenciado naquela cruz no Calvário, e seguir segundo nossos ideais.

Ele está junto do Pai. De seu alto e sublime trono, olha para você e te diz: “força meu filho”, em breve tudo isso vai passar. De braços abertos Ele te convida a se redimir de suas falhas e tentar novamente, ainda há esperança para o pecador.

Jesus te ama e te chama pelo seu nome, Ele não te esqueceu. Olhe para a cruz!

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