Brasil, despertando paixões

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Tania Maria Pellin

Por volta de 1500, aconteceu no Brasil o primeiro contato entre dois mundos, de um lado o ameríndio, e, de outro, o branco europeu, ambos deixando marcas na construção de nossa identidade e brasilidade.

Ao pisarem em solo, os lusitanos se encantaram com umanatureza endêmica, uma verdadeira visão do paraíso, viam o Brasil como uma terra sem males, o éden perdido. Encontram aqui, frutas e frutos tropicais, belíssimas praias e claro a temperatura agradável convidava a um banho na praia. Ficaram apaixonados, com tamanha beleza do povo que aqui habitava, belas nativas seminuas a banhar-se tantas vezes ao dia. E assim, descreve Pero Vaz de Caminha, “ De ponta a ponta é toda praia… muito chã e muito formosa. ”

Este é o Brasil descrito por alguém que veio de longe, que ao chegar, se enamorou. Nossa Terra amada, nosso “Brasil Brasileiro” que até hoje continua a atrair imigrantes de todas as partes do globo terrestre.

De países longínquos, um novo estilo de vida foi sendo incorporado a nova terra, influências no jeito de falar, vestir, crer, pensar, na alimentação entre outros. A frase de Sérgio Buarque de Holanda no livro Raízes do Brasil, se encaixa perfeitamente: “somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra”.

Aos poucos os ameríndios, um povo simples, humilde, demonstra confiança aos visitantes, cedendo a tais, o direito à terra. Não imaginavam que a queriam possuir, se apropriar.Para Afrânio Peixoto, Portugal pelas especiarias foi à Índia, e, com as navegações, conheceu mundos novos, estimulando e dando benefícios ao mundo antigo. O Brasil foi achado, no meio do caminho. E assim, tudo que foi, nesse momento deixa de ser, ou seja, na medida em que este caldeamento ia se formando, este nosso Brasil deixou de ser brasileiro, passandoa ser terra de Portugal

A História nos séculos que seguem desde a chegada de Cabral, narra revoltas e insatisfação de um povo que aspirava por liberdade. Um povo sonhador, que tem por pátria, um lugar cobiçado por todos os continentes, e continua até os dias de hoje. Mas a história deste povo guerreiro, devaneador, estava prestes a mudar, Dom Pedro I estava determinado a tornar o Brasil, uma nação independente de Portugal.

E nesse entusiasmo, acontece a tão sonhada Independência, como descreve Afrânio Peixoto, Proclamação solene” da Independência; foi o que se deu nas margens do Ipiranga. Dom Pedro estava pronto e preparado para ela, como se preparara para o “Fico”, mas a hora soou, às 4:30 da tarde de sábado, 7 de Setembro de 1822, com a exclamação: — “Independência ou morte! ”

Dom Pedro I era totalmente fascinado por estas terras, podemos perceber ao ouvir o Hino da Independência escritopor Evaristo da Veiga, em agosto de 1822. O mesmo recebeu inicialmente o título de “Hino Constitucional Brasiliense”, com música de Marcos Portugal. Foi transformado em Hino da Independência, musicado por D. Pedro I, em 1824.

Com a Proclamação da República, o hino foi gradativamente abandonado. Somente em 1922, no centenário da independência, ele voltaria a ser executado. Hoje, o mesmo ecoa nos muros escolares, acompanhado com um emocionante coro estudantil.

Como brasileiros que somos precisamos ter orgulho desta terra amada, tão sonhada por tantos que vivem em países fechados, onde a liberdade de expressão lhes é censurada – Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil.

Aqui, temos um clima formidável. Praias lindas e convidativas, florestas, rios, e tantas outras maravilhas que a natureza nos proporciona. Gonçalves Dias cantou nossa terra em versos; nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Somos milhões de brasileiros, temos metas, objetivos e como brasileiros, somos um povo sonhador, que deseja ver este país brilhar como de fato merece. O futuro da nossa nação é promissor, Parabéns povo brasileiro, parabéns Pátria amada.

Salve o 7 de setembro, a Independência de todos nós.

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