As negociações entre a massoterapeuta Patrícia Gaspar de Barros e o Executivo Municipal de Bonito para inclusão de terapias ou práticas integrativas e complementares (PICS) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão avançando e nesta semana a profissional, em conversa com o secretário de Saúde Nivaldo Inácio, foi informada sobre a intenção da prefeitura de aderir ao projeto a partir de 2022.
Patrícia tem buscado apoio do Executivo para inclusão das PICS no SUS de Bonito desde a gestão anterior, mas as tratativas ganharam mais foraça no mês passado, em reunião com o secretário de Saúde e o presidente da Câmara, Edmilson Lucas Rachel (Toquinho) , quando ela apresentou as técnicas nas quais é especialista, com destaque para Auriculoterapia, que consiste na estimulação de pontos nas orelhas, e Terapia Floral, que se baseia na cura por meio do estado emocional das pessoas, refletindo na doença física.
As terapias integrativas e complementares são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão e em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em doenças crônicas. São ao todo, 29 práticas, tendo entre as mais conhecidas a Homeopatia, Acupuntura, Yoga, Meditação, por exemplo.
As técnicas são tão eficazes, que tem a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que sejam oferecidas nos sistemas nacionais de saúde. No Brasil, as PICS foram reconhecidas e implementadas no SUS, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006. As práticas são realizadas em mais de nove mil estabelecimentos de saúde e a intenção agora, é trazer essa alternativa para Bonito.
“Eu acredito que as PICS podem ajudar muita gente, no alivio de dores crônicas, incômodos que as pessoas já estão até habituadas e acreditam que não possam ser solucionados, mas a medicina completar tem tratado disso há séculos e no meu entender, deve ser acessível para todos, não apenas para uma parte da sociedade”, explica Patrícia.
Embora atue em diferentes áreas, Patrícia explica que a Auriculoterapia e a Terapia Floral são mais fácil de serem implantadas pelo SUS, tanto pelas técnicas mais simples de aplicação, como pelos resultados obtidos.
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