O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tornou-se presidente do Senado, com apenas dois anos de atuação como Senador. No total ele tem apenas 6 anos de carreira política.
Pessoas próximas apontam que a ascensão é a consequência da habilidade do senador em fazer alianças e conexões políticas.
Quando deputado federal Pacheco conseguiu posições de destaque. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durante a análise de denúncias contra o ex-presidente Michel Temer (MDB).
Nascido em Rondônia, Pacheco fez carreira profissional e política em Minas Gerais, onde atuou como advogado e onde foi eleito deputado federal pelo MDB e depois senador pelo DEM.
Apuração da BBC Brasil levanta algo sobre a biografia de novo presidente o Senado: “Em Minas, a família de Pacheco é dona de empresas no ramo de transporte rodoviários, das quais ele é herdeiro”, diz reportagem da BBC, que segue:
“No ano passado, o ex-deputado Arnaldo Silva Júnior, próximo ao senador Pacheco e assessor de seu gabinete, se tornou o novo diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes), órgão regulador da área de transporte — e que tem como uma das atribuições fiscalizar empresas do ramo, incluindo as da família de Pacheco.
O Ministério da Infraestrutura e a Secretaria-Geral da Presidência da República fizeram a nomeação, que contraria a Lei das Agências Regulatórias — pela lei, políticos não podem ser indicados à diretoria de órgãos reguladores. Silva Júnior não tem experiência no setor de transporte, mas a Secretaria-Geral da Presidência afirmou que ele “preenchia os requisitos para o cargo”.