Viagem também incluiu atrativos de Jardim
Morador de Vancouver, Canadá, Tomas Mohr, 42 anos, se rendeu as belezas de Bonito, Mato Grosso do Sul e descreveu o município como ‘um lugar especial no Brasil, que deveria ser famoso no mundo todo’. A Capital do Ecoturismo foi um dos destinos escolhidos pelo canadense para um tour de 3 meses pelo Brasil.
“Eu vivo no Canadá, faço fotografia por hobby e escolhi Bonito porque é um lugar muito famoso. Se você procura os melhores lugares do Brasil na internet, Bonito sempre aparece! Bonito também é famoso no YouTube, então escolhi isso para fazer parte da minha longa viagem de 3 meses pelo sul do Brasil”, detalha.
Em Bonito, Tomas conheceu os rios de águas cristalinas, cachoeiras, grutas e alguns parques, para observação de pássaros. Ele também visitou atrativos de Jardim, como a Lagoa Misteriosa e Rio da Prata, que está na lista dos rios de águas mais cristalinas do mundo e o Buraco das Araras.
“Todos os rios são de tirar o fôlego. Há muito para ver. As cavernas são absolutamente gigantescas e fantásticas de se visitar. Fiz quase tudo que pude em Bonito, especialmente os rios e as cavernas. Mergulhei na Lagoa e no Abismo Anhumas também e visitei alguns parques e locais de observação de pássaros, o Buraco das Araras é um excelente local”, acrescenta o canadense.
O canadense também não poupou elogios ao falar do atendimento recebido no município, tanto na hospedagem, como na agência escolhida. “Minha alegria era o Chão de Pedra. Muito bom preço, lindo resort hotel com piscina e delicioso café da manhã. Minha agência para todas as viagens era a Muito Bonito. Muito profissional e amigável. O proprietário deste negócio é um cara ótimo e muito útil e amigável”.
Preço – A única crítica de Tomas foi em relação ao custo da viagem. Para ele, o valor de ficar uma semana na cidade, por exemplo, é inacessível para a maioria dos brasileiros classe média. “O único problema é que eu acho muito caro para o brasileiro de classe média. Gente que trabalha em empregos regulares no Brasil, ou mesmo que tenham uma família. Não acho que eles possam vir a Bonito por cinco, seis ou sete dias e aproveitar todas as atrações. O melhor exemplo é um mergulho; extremamente caro. Mesmo outras atividades ficam em torno de R$ 300 a R$ 400 por pessoas, e são 2 ou 3 horas. Então, se alguém ganha R$ 150 por dia, e tem filhos e esposa, como eles podem pagar por isso? Acho que isso deixa Bonito apenas para visitantes brasileiros ricos e estrangeiros como eu. Acho que esse lugar lindo deveria ser acessível para brasileiros que trabalham duro também. É o seu país no início, então por que cobrar demais? Mas eu sei que essas são propriedades privadas, então provavelmente é difícil negociar isso”, finalizou Tomas.