Polícia e Vigilância apreendem carne de açougue durante fiscalizações em Porto Murtinho

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A apreensão acontece no mesmo dia em que a Polícia Civil realiza operação de combate ao abigeato em Mato Grosso do Sul

Equipes da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária apreenderam carnes consideradas impróprias para o consumo em um açougue de Porto Murtinho, na manhã desta quinta-feira (6). Segundo o boletim de ocorrência, não havia notas fiscais da mercadoria e o armazenamento também era irregular.

Conforme o registro policial, vários estabelecimentos foram vistoriados. No açougue, que fica no centro da cidade, os policiais encontraram várias peças de carne adquiridas sem a nota fiscal e constataram que era acondicionadas de forma irregular. As equipes também consideraram a falta de higiene do local como risco para a saúde humana.

Durante a fiscalização, encontraram uma barata e um gato na aérea do açougue. Por conta disso, toda a mercadoria foi apreendida.

O flagrante aconteceu no dia em que a Polícia Civil realiza em Mato Grosso do Sul a Operação Campo Limpo contra o crime de abigeato – furtos de animais domésticos no campo e nas fazendas, principalmente de gado. As ações são coordenadas pela recém-criada Deleagro (Delegacia Especializada de Combate à Crimes Rurais e Abigeato), e conta com apoio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e da DPI (Delegacias de Polícia do Interior).

O furto de gado muitas vezes é praticado para revenda de carne ilegal a pequenas mercearias e açougues. Segundo a polícia, a ação tem como objetivo garantir o patrimônio e a segurança dos produtores, trabalhadores e população que reside ou trabalha onde estão sendo desenvolvidas atividades rurais.

Com apoio técnico do IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) as equipes conferiram a regularidade sanitária das propriedades vinculadas às pessoas suspeitas.  As investigações começaram em Paraíso das Águas, após o registro do furto de 32 novilhas da raça nelore em uma propriedade rural de Chapadão do Sul, entre os dias 17 e 18 de janeiro de 2021.

Levantamento realizado nas Delegacias de Polícia envolvidas na Operação aponta que entre janeiro de 2020 e março de 2021 foram registradas a subtração de 433 cabeças de gado. Ao atual preço da arroba, as cifras ultrapassam o valor de um milhão de reais.

Relembre – Em Miranda, em fevereiro deste ano, operação da Polícia Civil contra o mesmo esquema terminou de uma tonelada de carne imprópria para o consumo.

Na data, dez estabelecimentos comerciais da cidade foram vistoriados. Uma fábrica clandestina de linguiça, feita com a carne dos animais furtados, foi descoberta. Até um rato foi encontrado em um dos locais fiscalizados pelos policiais. Em um dos estabelecimentos uma linguiça também tinha fezes dos roedores.

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