Músicos de Bonito se reúnem com Executivo para discutir flexibilização em decreto

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Após publicação do decreto nº 83, na manhã desta terça-feira (6), que voltou a proibir qualquer tipo de música ao vivo em estabelecimentos comerciais de Bonito, um grupo de músicos, representando o setor, se reuniu com representantes do Executivo Municipal para pedir a liberação da atividade.

O músico Kalu Carvalho explicou que a primeira conversa foi com o chefe do Departamento da Cultura, Lelo Marchi, que se solidarizou com o pedido do grupo e intermediou uma reunião com o secretário de Governo, Jary Neto, uma vez que o prefeito Josmail Rodrigues não está na cidade.

“O Lelo foi favorável a nossa demanda e disse que em diálogo posterior com o prefeito, vai discutir alternativas para que possamos trabalhar. A gente reforçou esse pedido ao Jari, explicando que nós precisamos trabalhar também, porque nesse um ano, a gente está só sobrevivendo”, detalhou Kalu.

Ainda segundo ele, o secretário se comprometeu a dialogar com o prefeito, destacando que deve ter resultados positivos para o grupo. “Ele ficou de ver isso e acredita que ainda quinta-feira a gente consiga ser liberado para trabalhar, mas vai depender dessa conversa com o Josmail”.

O grupo defende que a liberação de música ao vivo não interfere na aplicação dos protocolos de biossegurança pelos estabelecimentos, uma vez que não já não é permitido ficar de pé, fora das mesas ou circular sem máscaras, por exemplo.

Participaram das reuniões, representando os músicos da cidade: Jefferson Jaques,
Alvaro Cavalheiro, Rhuan Carlos e Kalu Carvalho.

Decreto – a Prefeitura de Bonito publicou novo decreto na manhã desta terça-feira (6) com as medidas de contenção da disseminação do coronavírus.  O documento é mais restritivo do que o estadual e mantém a proibição de música ao vivo em bares e restaurantes, bem como o consumo de bebida alcoólica em vias públicas, sejam ruas, calçadas ou praças.

O decreto também mantem suspenso os alvarás de localização e funcionamento de atividades com potencial de aglomeração de pessoas, como : programas assistenciais para o público infantil e idoso; boates, danceterias, salões de dança; casas de festas e eventos; feiras, exposições, congressos e seminários – com exceção da feirinha dos artesões, localizada ao lado da Prefeitura, e a Feira Central do Produtor.

Eventos com potencial de aglomeração, seja ele publico ou privado, também permanecem proibidos, assim como atividades esportivas, em propriedades privadas e/ou em espaços e logradouros públicos, com exceção de atividades individuais. O descumprimento dessas medidas pode gerar multa de até R$ 10 mil.

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