Com Rio Miranda baixando, apenas três famílias seguem desabrigadas

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Apenas três famílias desalojadas pela enchente continuam no abrigo provisório mantido pela prefeitura de Miranda, no Parque de Exposições 16 de Julho. Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Adilson Saraiva, são famílias que residem no bairro Morada do Pantanal, numa das últimas ruas ainda alagadas.

“Nível do abaixou 96 cm até agora, chegou a 7,70 metros”, explica Saraiva. No auge da cheia, Miranda chegou a contabilizar 25 famílias desalojadas, entre as abrigadas no Parque de Exposições e as que optaram por ficar em casas de parentes.

Outros moradores, como a dona Nilza Bandeira, que vive às margens do Rio Miranda, preferiram continuar em suas casas. “Me sinto angustiada, com medo de até onde ainda vai subir as águas, meu Deus! Ver meus amigos e familiares na mesma situação”, relatou dona Nilza durante a cheia e que, ainda assim preferiu se manter em sua casa.

“Me sinto angustiada, com medo de até onde ainda vai subir as águas”, disse a ribeirinha Nilza Bandeira, em entrevista ao B+ durante a cheia.

Solidariedade

Além de todo o apoio governamental, coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, as famílias têm recebido doações que tentam amenizar a situação. Cestas de alimentos foram doadas pela ong Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural), colchões foram doados pela loja de moveis Gazin e cestas com alimentos orgânicos foram doadas por indígenas da aldeia Babaçú.

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